“Lágrimas de Imortal Contentamento”
Letra: Luís Vaz de Camões
Música: Ana Brissos
Amor, que o gesto humano n’alma escreve,
Vivas faíscas me mostrou um dia,
Donde um puro cristal se derretia
Por entre vivas rosas e alva neve.
A vista, que em si mesma não se atreve,
Por se certificar do que ali via,
Foi convertida em fonte, que fazia
A dor ao sofrimento doce e leve.
Jura Amor que brandura de vontade
Causa o primeiro efeito; o pensamento
Endoudece, se cuida que é verdade.
BIS: Olhai como Amor gera, num momento
De lágrimas de honesta piedade,
Lágrimas de imortal contentamento.
Luís de Camões (sonetos)
Podes ouvir a canção original «aqui»
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Até breve,
Ana
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