Mãe – O Vínculo Eterno

Em tempos, quando contei a história por detrás do “Cais da Saudade”, falei do Vínculo Eterno –  A minha Mãe. O seu papel é tão importante na minha vida que fazia todo o sentido escrever um artigo inteiramente dedicado a ela.

Hoje é o dia perfeito: É o Dia da Mãe!

Não é fácil expressar por palavras a nossa relação de Mãe e Filha. Aliás, é mais que isso, a minha mãe é mesmo a minha Melhor Amiga!

A nossa relação é muito forte e a nossa cumplicidade é percebida onde quer que vamos. Por vezes nem precisamos de comunicar por palavras. Um olhar basta para sabermos o que a outra está a pensar ou se há algo que não estamos a contar. Até ao telefone, o tom de voz é revelador.

Mas a minha Mãe é especial. Eu pelo menos olho-a de forma especial e não é só por ser minha mãe (pronto! isso também conta um bocadinho…). Ela tem um jeitinho doce e meigo de ser. É bem disposta e brincalhona ao ponto de, noutros tempos, eu já não saber quem era a Mãe e quem era a Filha. Não era eu que estava certa, mas sim a minha Mãe!

Com ela aprendi a levar a vida com mais sentido de humor, a rir, a brincar e a não levar as coisas tão a sério (envelhece e faz rugas!). E a jovialidade dela é admirável e não digo do posto de vista exterior, mas sim interior.

Mas o que mais admiro na minha mãe é a capacidade que ela tem de ver sempre o lado positivo das coisas e de arranjar uma “âncora” para encarar cada situação com o otimismo que é necessário e continuar a levar a vida para a frente.

 

O talento da minha mãe não está só na personalidade. A minha mãe é uma artista! Sim!
A minha mãe é modista/costureira, um legado deixado pelas duas gerações antecedentes, a minha avó e bisavó. Aprendeu a costurar ainda quando estava a estudar no liceu e o seu jeito para criar e modificar peças de roupa, levou-a a escolher esta arte como profissão.

As minhas memórias de infância passam muito por vê-la a fazer longos serões na costura, colocando a sua criatividade em prática.
O meu aniversário era marcado pela tradição de levar um vestido novo para a escola e as semanas e dias que antecediam eram vividos com muita empolgação. Ainda hoje, quando me perguntam onde comprei o vestido, eu respondo com todo o orgulho do mundo: “Foi a minha mãe que fez”.

Há alguns anos atrás também eu aventurei-me nesta arte. Nos início passávamos fins-de-semana inteiros com projetos de costura. Tudo o que sei desta arte foi conhecimento passado por ela, que com muita paciência me ensinou, passo-a-passo, as técnicas e todo o preceito da execução de uma peça de roupa e a importância dos acabamentos, que são aqueles pequenos detalhes que fazem toda diferença no resultado final.

 

A minha mãe e a minha família são tudo na minha vida: São o meu chão que me suporta para que não caia, são o sol que traz a luz aos meus dias, são os abraços que me aconchegam quando mais preciso, são os beijos que enchem a minha vida de amor e ternura e me fazem nunca esquecer que também precisamos destes “mimos” para viver!

Para ti, Mãe:

Sei que hoje o teu “Dia da Mãe” não está completo, mas lembra-te

 O Amor de Mãe é um Vínculo Eterno. Nunca morre. Vai para lá do que é tangível.
Olha por nós, sempre! O Vínculo Eterno Maior.

Com Amor,
da tua filha que te ama muito!

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Ana Brissos © 2021 - Todos os Direitos Reservados